Interpretação a formiga

A formiga que queria cantar

Olá, amigos do SOSprofessoratividades.com! Temos hoje aqui no blog a interpretação do texto A formiga que queria cantar, além da interpretação textual, a proposta traz uma pequena revisão gramatical.

A moral da história da formiga que quer cantar pode ser interpretada de várias maneiras, mas uma possível lição é sobre perseverança e autoaceitação. A formiga, apesar de não ter as habilidades naturais para cantar como outros animais, persiste em seu desejo de expressar sua voz. Isso pode ensinar que todos têm talentos únicos e que, mesmo que não sejamos os melhores em algo, ainda podemos encontrar alegria e satisfação em fazê-lo. Além disso, a história pode destacar a importância de apoiar e encorajar os outros em seus interesses e aspirações, independentemente de quão incomuns possam parecer.

Atividades

Temos várias atividades sobre FábulaLendasFiguras de linguagem e Ortografia, que você pode utilizá-las como atividades complementares. Nossas coleções estão relacionadas para lhe trazer uma variedade de opções.

Há alguns exemplos de atividades em nossas coleções que podem te ajudar na preparação de sua aula.

Atividades relacionadas em:

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Interpretação de Texto – SOS Professor Atividades

Interpretar

Alguns alunos têm dificuldade em interpretar textos; eles parecem resumir os pontos principais em vez de interpretar significados e mensagens subjacentes.

Como podemos ajudar os alunos a ir além do resumo e em direção à interpretação? Descobri que uma combinação de modelagem de cultura popular, heurística e escolha – junto com a composição – pode iniciar esse processo.

A interpretação combina resumo, síntese e análise. Pegamos um texto inteiro e o dividimos em suas partes. Essas partes, quando remontadas, criam um todo mais poderoso do que qualquer elemento individual. Estratégias de compreensão de leitura, que incluem ativar conhecimentos prévios, prever, esclarecer, questionar, determinar importância, inferir ou resumir, são utilizadas nas notas superiores como são nas notas primárias. Por isso, precisamos discutir as estratégias exatas de intervenção que ajudarão as crianças a entender o texto.

Uma estratégia sugerida é incorporar organizadores gráficos. Quando ensinamos e modelamos cada habilidade e estratégia usando um organizador gráfico, torna-se uma intervenção útil para mostrar claramente às crianças como pensar sobre um texto. Leitura atenta, anotação ou anotação de texto também são estratégias de intervenção que são usadas para ensinar. Cada estratégia de intervenção ensina os alunos a examinar um texto e interpretar o significado de citações, gêneros, estruturas ou convenções específicas utilizadas pelo autor.

Uma vez que os alunos tenham aprendido uma variedade de estratégias de intervenção de compreensão de leitura, eles devem ser encorajados e capacitados a usar a estratégia que melhor funciona para eles. Os professores devem modelar essas intervenções e estratégias em texto de nível de série para que os alunos possam ver como compreender com sucesso o que pode ser considerado texto difícil para alguns leitores.

Sabemos que o vocabulário afeta a compreensão da leitura, e os professores nem sempre saberão quais palavras de vocabulário são desafiadoras para seus alunos. Definir a palavra desconhecida em um dicionário não é uma estratégia eficaz para aprender novos termos. Em vez disso, os professores podem ensinar os alunos a usar pistas de contexto, sinônimos e antônimos em cada texto para expandir o vocabulário e construir significado.

Finalmente, visuais, dispositivos mnemônicos e manipuladores podem ser usados para explicar novos e avançados conceitos de leitura. É mais útil quando os professores implementam essas mesmas estratégias de intervenção em matemática, ciências e estudos sociais para que os alunos entendam o conteúdo enquanto aumentam sua compreensão de leitura. Quando os alunos têm múltiplas oportunidades de compartilhar seu pensamento em vários modos de aprendizagem, a compreensão da leitura aumenta.

Amostras

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A formiga que queria cantar

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Habilidades da BNCC:

(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.

(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.

(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.

(EF04LP07) Identificar em textos e usar na produção textual a concordância entre artigo, substantivo e adjetivo (concordância no grupo nominal).

(EF03LP03) Ler e escrever corretamente palavras com os dígrafos lh, nh, ch.

 

Texto para copiar e colar no Word

A formiga que queria cantar

Era uma vez uma formiga. Felipa, era esse o seu nome, não queria ser operária, assim como todas as formigas do mundo. Queria ser cantora para mudar a realidade do formigueiro onde vivia com o seu canto lindo como o de um rouxinol. No entanto, ninguém entendia o seu coração.

“Você é uma formiga e pronto!”

Antes do seu nascimento, até então, formiga nenhuma trazia dentro de si a vontade de cantar e de competir com as cigarras de peito forte. Mas Felipa pensava diferente e, por isso, seu coração batia apressado no peito. Um dia, pensava, chegaria a sua vez de encantar o mundo com as suas canções.

Seu pai, Andréi, uma formiga forte, altiva e de grande bigode negro, não sonhava para Felipa um sonho diferente. Queria vê-la casada e cheia de novas formiguinhas para cuidar. Acreditava que a filha já estava na idade de ter um marido e todas as responsabilidades de uma dona de formigueiro.

Então, os anos passavam e nada de Felipa realizar o sonho de se tornar cantora. Ela ficava triste e a sua tristeza a fazia cantar ainda mais alto e bonito. Felipa cantava toda noite. Mas, durante o dia, trabalhava junto com outras formigas, carregando o peso de folhas imensas nas costas.

As formigas, à noite, ouviam aquela bela música, porém nada sentiam. De manhã, nenhum comentário.

Vinha a chuva. Vinha o sol. Vinham épocas difíceis. Um dia, Felipa tentou fugir e seu pai a encontrou arrastando, numa estrada de barro deserta, uma mala com todas as suas coisinhas. Voltou para casa, à força, ouvindo a bronca de seu pai.

Em casa, Felipa jogou a mala de lado, pulou em sua caminha de folha e desatou a chorar durante a noite inteira.

Na noite seguinte, Felipa sentou-se sobre uma pedra à beira do rio. Olhava as estrelas e ouvia o rebuliço das águas. Peixes de todas as cores nadavam lá no fundo. Os sapos coaxavam e Felipa cantava, junto com eles, o seu cântico de formiga. Só tarde da noite criava coragem e voltava para casa triste e melancólica: “Imagine se sonhar tivesse prazo de validade… Ah, se eu pudesse ser ouvida por quem entende de música, por quem gostasse realmente de música… Quem foi que disse que formigas não podem cantar, não podem gostar de música?”

Nesse momento, Felipa ouviu uma voz que dizia assim:

— Felipa, ouça o seu coração e cante apenas para quem quiser e conseguir ouvi-la. Não se esforce inutilmente!

— De quem é essa voz que fala comigo? — clamou a formiguinha assustada.

Como se acordasse de um sonho, Felipa esfregou os olhos. Ouviu novamente:

— Sou eu, Felipa. Dom, o vaga-lume, que, além de piscar essa luz verde no escuro, tem como você o coração cheio de canções.

— É verdade o que você me diz? Que sabe cantar? Então me prove. Cante uma canção para essa noite escura e para todos os mortos.

Enquanto aquele vaga-lume dava uma volta no ar, piscando a sua luz verde e intensa, as estrelas também piscavam no céu e as árvores adormecidas se estiraram para assistir ao espetáculo. E não é que Dom, o vaga-lume, encheu o peito e cantou, cantou e cantou como um anjo celestial!

Felipa ficou tão admirada, emocionada, que se pôs a chorar:

— Eu não sabia que vaga-lumes também cantavam. Que lindo! Eu não serei mais uma formiga sozinha no mundo por ser a única a cantar!

— Sim, Felipa, sozinha nunca mais. Vim convidá-la para participar da orquestra da floresta.

— Eu? Cantar com uma orquestra?

— Durante algumas noites eu virei, assim como a Ofélia, uma borboleta amarela de única asa, e nós ensaiaremos nosso trio musical. Para isso, só exigimos uma condição…

— Estava bom demais para ser verdade… — desanimou-se a formiguinha.

— A condição é que é preciso cantar de todo coração. Você só tem que fazer isso. Você consegue?

— Claro, Dom, claro que eu consigo. Eu já sou assim, canto do meu coração.

Dom já sabia disso. Felipa nem precisava dizer. Ele sabia disso desde que a ouviu pela primeira vez. Qualquer um saberia.

Dito e feito. Pelas manhãs, Felipa continuava trabalhando com as operárias e às noites com o vaga-lume e a borboleta em ensaios gostosos ao som do rio.

Finalmente, a grande noite de estreia. As formigas foram convidadas, assim como os gafanhotos, besouros, cigarras e todos os insetos e animais da floresta.

Qual não foi a surpresa das formigas operárias ao ver no palco a pequena Felipa. Estava linda e radiante, vestindo um traje vermelho, um misto de rosas e folhas coloridas, adornadas com gotículas de orvalho. Tornou-se ainda mais encantadora quando lançou a voz na noite, enquanto os vaga-lumes faziam coro em um espetáculo de luzes coloridas, ziguezagueando no céu.

A plateia delirou com a grande estrela da noite, a formiga cantora, que ficou famosa não apenas pela sua bela voz, mas porque ela provou a todos que é possível mudar o destino quando se tem um sonho e se acredita, de verdade, nele.

Aparecida Machado

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