Rapunzel 2

Rapunzel 2 – Conto de fadas

Olá, amigos do Sosprofessoratividades.  Nesta postagem trago para vocês a Atividade Rapunzel 2- para trabalhar conto de fadas, interpretação, e reconto, pronta para você imprimir e utilizar com sua turma.

A atividade Rapunzel 2 é composta por três folhas contendo: texto, interpretação e espaço para o reconto. Os contos de fadas mexem com o imaginário infantil, desenvolvendo a criatividade, trabalhando valores e sempre nos mostram que apesar das dificuldades enfrentadas pelos protagonistas dos contos de fadas é possível ter um final feliz.

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A importância dos contos de fada.

Embora televisores, tabletes e todos os tipos de dispositivos eletrônicos pareçam ter vindo para ficar, os contos de fadas ainda estão presentes e esperando para serem transmitidos.

Há pais que contam como as crianças são fascinadas pela televisão, entendendo-a como uma grande diversão, mas também há algumas dúvidas em seus comentários. Eles se perguntam se é bom que eles assistam tanto, se devem dedicar essas horas ou momentos de televisão a outras tarefas ou formas de se entreter. Quando nos deparamos com essas questões, a palavra criatividade sempre vem à mente.

Criatividade

Quando sentamos uma criança em frente à televisão, a criança só se torna destinatária de muitos estímulos, como um bombardeio de sons e imagens que a capta, mas sem fazer nenhum tipo de exercício mental. Porém, quando lemos uma história para uma criança é um convite a fazer um exercício de criatividade onde ela imagina o lugar onde se passa, como são os personagens e acaba por trazê-los à vida na cabeça. Sem dúvida, não é o mesmo.

Este convite à leitura pode ser feito desde muito cedo, através da leitura de histórias. Se somarmos a isso o grande valor que você atribui àquele momento com seu pai ou mãe ou cuidador, aquele momento se torna algo especial. As palavras são duplamente importantes e a capacidade de imaginar permite que você crie seus próprios mundos.

Por meio de histórias ele pode aprender regras que não estão escritas em lugar nenhum, colocar-se no lugar de diferentes personagens e nomear ou identificar seus próprios sentimentos.

Essas histórias são caracterizadas por terem personagens com características absolutas, não existem cinzas, ou são boas ou más. É preciso ter em mente que de outra forma a criança, em seu momento de amadurecimento, não conseguiria entender de outra forma. Deve ser acessível e confiável para sua idade.

As histórias também se tornam o meio onde você pode falar sobre sentimentos, fantasias ou tópicos que lhe causam medo ou suspeita. Sentimentos que, em vez de serem reprimidos ou geradores de culpa, são vistos como normalizados, não que sejam ruins por sentir isso (por exemplo, ficar com raiva), e quando veem que os outros sentem ou pensam o mesmo, eles se sentem compreendidos.

Transmissão de Normas e Valores

Esses contos de fadas adaptados à sua idade, com uma linguagem muito próxima, mas com histórias improváveis, permitem que a criança se aprofunde e aborde questões que podem ser difíceis para ela ou que envolvem conflitos internos, mas, a partir dos contos de fadas, você pode pensar sobre sem se sentir exposto.

Observe que nos contos de fadas sempre há heróis e vilões, cada um com uma grande carga de emoções e história por trás deles, como raiva ou medo, que podem estar tão presentes nas crianças, mas sem ser capaz de manejar ou verbalizar / externalizar bem.

Por sua vez, a justiça sempre aparece para seus dois grandes protagonistas. O herói é sempre o bom e o vilão sempre acaba arrependido e / ou punido, para que a criança aprenda que não é que se comportar bem é um coisa ruim, mas que o mal é a melhor solução que ela pode encontrar para seus problemas. olhe para onde você olha.

Dessa forma, as histórias acabam se tornando um meio de transmissão de normas, moralidade e soluções. Você pode refletir de uma maneira diferente sobre assuntos do dia a dia.

Até os Heróis se esforçam

Além disso, um dos aspectos também muito importantes e interessantes é que há uma transmissão do aprendizado da vida, por meio de elementos fantásticos que são acessíveis ao psiquismo da criança.

A criança se identifica com os personagens, que acabam sendo modelos ou exemplos acessíveis ao seu psiquismo. Os heróis dos contos de fadas não são aqueles que vêm com tudo dado e que não precisam fazer absolutamente nada para ter um final feliz. Esses heróis têm que trabalhar muito para lidar com os problemas que o vilão enfrenta, às vezes eles se confundem e cometem erros, mas permanecem persistentes e tentam outras soluções possíveis até terem sucesso.

Portanto, a criança aprende que não existem soluções mágicas para os problemas, senão que é preciso pensar e tentar soluções diferentes até encontrar a certa.

Eles sempre terminam bem: Segurança

Além disso, o melhor é que os contos de fada prometem sempre um final feliz” e viveram felizes para sempre”, demonstrando que mesmo que não exista uma solução única para os problemas do dia a dia, sempre se encontra uma.

As histórias, portanto, geram segurança na criança e pode-se acreditar que essa segurança será mantida no adulto. As histórias são um veículo para podermos pensar e não depender de soluções mágicas que nunca caem do céu.

 

Vídeo

 

Amostras

As amostras são imagens da atividade “Rapunzel 2 – Conto de fadas” para visualização de como ela é.

Logo abaixo temos o botão “Clique na imagem para baixar a atividade em PDF”, para quem quiser baixar no computador.

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Rapunzel 2 – Conto de fadas

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Habilidades da BNCC:

(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.

(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.

(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.

(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do texto.

(EF02LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, textos literários, de gêneros variados, desenvolvendo o gosto pela leitura.

 

Texto para copiar e colar no Word.

Rapunzel

Era uma vez um casal que morava em uma casa modesta, junto a um palácio. Perto do palácio, havia um maravilhoso pomar, cercado por um muro muito alto. Dentro dele, havia um pomar de maçãs.
Certo dia, a esposa pediu ao marido que lhe trouxesse uma das maçãs do pomar. Mesmo com receio, pois sabia que a dona do castelo era uma feiticeira, resolveu atender o pedido da esposa. Foi à noite até o jardim e escolheu uma maçã. Bem nesse momento, apareceu a feiticeira do castelo:
– Ah! Estás roubando uma maçã do meu pomar? Vou castigá-lo!
– Por favor, não me castigue!

– Está bem – a feiticeira pensou melhor e continuou – como você é pobre e não pode me dar riquezas, me prometa seu primeiro filho em troca da maçã.
Como o homem era casado há muito tempo e não tinha filhos, aceitou a proposta da bruxa.
Meses depois, sua esposa ficou grávida e deu à luz uma filhinha linda, de nome Rapunzel. Mesmo muito tristes, cumpriram a promessa e entregaram a menina à feiticeira.

Os anos se passaram e Rapunzel vivia em uma torre do castelo. Tinha os cabelos muito compridos, pois nunca tinham sido cortados. Então, a feiticeira fez deles uma longa trança e, por elas, subia e descia da alta torre.
Certo dia, um príncipe passava por ali e percebeu Rapunzel à janela. Falou-lhe, sem perceber a bruxa por perto. Feliz com a nova companhia, Rapunzel lhe jogou as tranças e ele subiu à torre. Falou para a menina sobre todas as maravilhas do mundo e ela quis que ele retornasse.

Ao descer pelas tranças, a malvada bruxa pegou uma tesoura e cortou as tranças de Rapunzel. O príncipe caiu da enorme altura e foi parar desmaiado em cima de plantas espinhentas.
Rapunzel implorou à bruxa que a deixasse socorrer o príncipe, que estava muito ferido. A feiticeira negou seus pedidos.
Mais tarde, ao acordar, o príncipe começou a andar sem rumo, pois as plantas haviam ferido seus olhos, e então desapareceu.

Desde aquele dia, a moça só pensava em sair dali, mas fingia que nada acontecia, para que a feiticeira não desconfiasse. Todos os dias,
Rapunzel media o tamanho dos cabelos e, quando chegou o tempo em que as tranças atingiram o mesmo comprimento de antes, ela prendeu as tranças às barras da janela e desceu. Lá embaixo, cortou seu cabelo.
Rapunzel começou a caminhar pelo mundo em busca de seu príncipe. Achou-o num deserto, cansado de andar. A menina chorou de felicidade e suas lágrimas foram caindo nos olhos do príncipe. Com isso, o rapaz voltou a enxergar.
Os dois se casaram e foram felizes para sempre.

Texto adaptado

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