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A árvore que fugiu do quintal

A árvore que fugiu do quintal – atividade composta por quatro folhas, contendo texto, interpretação de texto e produção textual. Indicada para os alunos do 4º e 5º ano.

Acredito que o tema Meio Ambiente deva ser trabalhado ao longo do ano, a atividade traz um texto bem interessante que leva o aluno a refletir sobre o que estamos fazendo com o Meio Ambiente.

Você pode estar interessado em ver:

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Os três Rs – Meio Ambiente 3

Amostras

As amostras são imagens da atividade “A árvore que fugiu do quintal” para visualização de como ela é.

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Independência do Brasil 2

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Habilidade da BNCC:

(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do texto.
(EF02LP01) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já dominadas, letras maiúsculas em início de frases e em
substantivos próprios, segmentação entre as palavras, ponto final, ponto de interrogação e ponto de exclamação.
(EF35LP25) Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, utilizando detalhes descritivos, sequências de eventos e imagens apropriadas para sustentar o sentido do
texto, e marcadores de tempo, espaço e de fala de personagens.

 

Texto para copiar e colar no Word.

A árvore que fugiu do quintal

      No tempo dos quintais, quando as crianças de hoje ainda nem haviam nascido, o mundo era muito bonito. Em todo lugar havia muitas árvores, flores, passarinhos e borboletas de todas as cores.

Quando cansados, desciam correndo, rindo e falando alto: “O último a chegar lá é a mulher do padre!” E eu tinha que tomar muito cuidado para não deixar nenhum menino cair de mim. Já com sono de tanto brincar e de barriga bem cheia, procuravam minha sombra, recostavam no meu tronco e dormiam à beça até o Sol se por.

Vivíamos bem felizes até aparecer na cidade um homem grande, de nome Serjão, gordo feito uma baleia, com bigodão e voz grossa de meter medo.

Serjão começou a comprar tudo; matava as árvores, destruía as casas. Porém fim, tapava a terra toda com cimento e construía, no lugar, edifícios de vinte andares.

O nosso mundo foi ficando feio. As crianças já não tinham quase mais lugar para jogar bola de gude, nem árvores para subir, nem terra onde brincar. E aconteceu que o pai do Joãozinho teve de vender a casa. Serjão foi lá no quintal e mandou derrubar tudo: “Hoje, a casa. Amanhã, a árvore”. O baleião me revoltou. Ah…que vontade de dar uma galhada nele.

Os homens são uns bobões. Pensam que as árvores só servem para enfeitar. Mas nós percebemos tudo. Não temos nariz, mas respiramos. Não temos coração, mas sentimos. Não temos lágrimas, mas choramos muito quando nos maltratam.

Não sei por que os homens acham que são melhores do que nós. Brigam por qualquer coisinha… Só porque um é branco e outro, preto, já é motivo de pancada. Nós, árvores, não brigamos nunca. Mesmo se é uma mangueira e outra, laranjeira. Somos amigas sempre. Não importa de que semente tenhamos nascido.

Naquele dia tão triste, já com saudade do Joãozinho e das crianças e com muita raiva do Serjão gordão cara de melão, resolvi fugir. Esperei ficar de noite, enquanto os homens dormiam, e com muita dificuldade arranquei da terra minhas raízes; são elas que prendem as árvores à terra, e por elas as árvores se alimentam.

Nunca vou esquecer como doeu… como doeu. Fugi para as montanhas, de onde via a cidade toda.

Lá de cima, vi a cena mais triste. Casas derrubadas. Árvores também. A terra coberta de asfalto e cimento. Os passarinhos, alguns trazendo no bico, ninhos e filhotes incapazes de voar, fugiam com as borboletas. Um deles pousou em um dos meus galhos e me disse desesperado: “Não há como viver lá embaixo. Em breve não haverá como viver aqui, nem em lugar algum deste triste planeta Terra, que começam a chamar de planeta Cimento”.

Álvaro Ottoni Menezes

 

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