Ciclope de origami – Mural
Ciclope de origami – Mural – Arte realizada com turma do 4º ano, logo após assistirmos ao filme Percy Jackson e o mar de monstros e realizarmos atividades referentes ao longa. Cada aluno recebeu uma folha branca com o desenho da cabeça do Ciclope, sem olho e cabelo. Usei formatos diferentes de boca para tornar a arte final mais divertida (veja nas fotos).
Os ciclopes eram, na mitologia grega, gigantes imortais com um só olho no meio da testa que, segundo o hino de Calímaco, trabalhavam com Hefesto como ferreiros, forjando os raios usados por Zeus.
Eles podem ser divididos em dois grupos de acordo com o tempo de existência: os ciclopes antigos (ou primeira geração) e os ciclopes jovens (nova geração) .
Aparecem em muitos mitos da Grécia, porém com uma origem bastante controversa. De acordo com sua origem, esses seres são organizados em três diferentes espécies: os urânios, filhos de Urano e Gaia , os sicilianos, filhos do deus dos mares Poseidon, e os construtores, que provêm do território da Lícia .
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origens da lenda dos Ciclopes, uma raça de gigantes com um único olho, podem ser identificadas. Tanto na mitologia grega quanto na romana, encontramos referências a uma raça de gigantes, cada um deles possuindo um olho solitário localizado no meio da testa.
A própria palavra “Ciclope” sugere a ideia de olhos circulares ou redondos. Numerosos autores antigos descreveram os Ciclopes como irmãos dos Ticianos ou como filhos de Poseidon. Eles eram tidos como uma raça gigantesca de criaturas, caracterizada por sua falta de civilidade e desrespeito aos deuses. Dizia-se que trabalhavam para Hefesto, cuja forja se encontrava no coração do Monte Etna.
Polifemo, o Ciclope mais notório, ganhou fama por suas tendências canibais e, segundo a lenda, foi cegado por Odisseu. Hesíodo, por sua vez, menciona apenas três Ciclopes, considerando-os deidades relacionadas às tempestades, em vez de uma raça distinta. Acredita-se que as lendas e mitos sobre Ciclopes, com Polifemo como exemplo, tenham raízes que remontam ao período Paleolítico.
Walter Burkert, um erudito alemão especializado em mitologia e cultos gregos, propõe uma teoria alternativa, sugerindo que os antigos grupos de deuses menores e outras criaturas mitológicas refletem associações com cultos. Ele argumenta que as guildas de ferreiros podem estar por trás das histórias dos Ciclopes, devido ao seu costume de usar um tapa-olho para proteger um dos olhos das faíscas que poderiam cegá-los. Dado que a forja era uma ocupação exigente e física, os homens envolvidos nela poderiam ter desenvolvido uma musculatura extraordinária após horas de trabalho com martelos incandescentes.
Uma outra possível origem da lenda, sugerida em 1914 pelo paleontólogo Othenio Abel, gira em torno de crânios pré-históricos de elefantes anões, cujo tamanho é aproximadamente o dobro do de um crânio humano. Esses crânios teriam sido encontrados pelos gregos em locais como Creta, Malta, Chipre e Sicília, podendo ter sido confundidos com os restos de criaturas míticas.
Adicionalmente, é interessante observar que nas cidades antigas de arquitetura micênica, como Tiryns, as muralhas, que não utilizavam pedras quadradas em sua construção, foram ocasionalmente atribuídas à obra dos Ciclopes, sendo assim denominadas como “ciclópicas” na arqueologia contemporânea.
Betânia Maximiano
Os alunos receberam o desenho do rosto do ciclope com nariz e boca. Tiveram que criar o cabelo, pintar, colar o olho e recortar.
Nosso mural
Essa ideia é do Site Krokotak, lá você encontra as explicações de como fazer o origami de Ciclope, todo o passo a passo.
Tenho certeza que seus alunos irão amar essa atividade.
Para baixar o Plano de Aula do Projeto e o Molde da Cabeça,
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Habilidades da BNCC:
(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.
(EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade.