Miscigenação – Flipbook

A proposta de hoje é um Flipbook sobre a Miscigenação no Brasil. A proposta explica a formação do nosso povo, hábitos e costumes. No final do Flipbook tem um pequeno questionário para os alunos responderem no caderno.
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Com o propósito de economizar papel, coloquei a distribuição do flipbook nas folhas aproveitando o papel no máximo possível.

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Lembrando que Miscigenação:

Miscigenação é substantivo feminino que significa processo ou resultado de misturar raças, pelo casamento ou coabitação de um homem e uma mulher de etnias diferentes ou, também, Processo de cruzamento de indivíduos de raças  diferentes.

Etnia, que vem do grego ethnos, povo que tem o mesmo ethos, costume, e tem também a mesma origem, cultura, língua, religião, etc. O termo etnia não é sinônimo de raça.

Raça é uma categoria das espécies de seres vivos, utilizada pela biologia como forma de classificação. As  “raças humanas” seriam determinadas pela cor da pele e características físicas, associadas a origem social dos indivíduos, não condiz com a verdade. Todos os Homem e mulheres pertencem a mesma raça, a raça humana.

Vamos entender um pouco sobre a miscigenação do povo brasileiro

Os estados do Norte / Nordeste são quase completamente miscigenados, com ascendência europeia predominando no pool genético de ambas as regiões, e afro / indígena ocupando o segundo e terceiro lugar, respectivamente.

O Centro-Oeste é em geral mais europeu e indiano, tendo recebido menos negros ao longo da história,

Minas Gerais foi basicamente formado por alguns paulistas e invasores da Bahia e de Pernambuco, tendo também recebido muitos negros para as minas de ouro e portugueses diretamente de Portugal durante a corrida do ouro. eles também tiveram uma onda significativa de outros europeus no final do século XIX.

O Rio é fortemente português, mas recebeu muitos europeus e negros após a chegada da Coroa Portuguesa. eles têm suas próprias pequenas comunidades de imigrantes europeus até hoje.

São Paulo era predominantemente português e indígena até o século 19, quando recebemos a 3ª ou 4ª maior onda de imigrantes europeus nas Américas, principalmente italianos. Muitos libaneses e japoneses também foram incluídos, e os japoneses geralmente ainda gostam de se limitar a seu próprio povo. A miscigenação de descendentes de europeus com nordestinos é bastante comum hoje em dia em nossa capital, embora não seja a regra, mas há vários milhões deles ainda casando entre si, principalmente no campo.

O Sul recebeu a segunda maior onda de imigração europeia depois de São Paulo, mas lá eles tendem a permanecer em comunidades mais fechadas e casar entre si. Alguns brasileiros os chamam de racistas, mas acho que eles simplesmente gostam de se apegar ao seu próprio povo. Santa Catarina é o mais “europeu” de todos: Rio Grande do Sul e Paraná tinham uma quantidade mais significativa de miscigenados antes da chegada dos alemães, italianos e do leste europeu à região, então nesses dois estados seria mais fácil encontrar alguém com um fenótipo perfeitamente europeu, mas com alguma mistura significativa com outras raças, já que antes da última onda de imigração europeia, seu pool genético era principalmente europeu de qualquer maneira.

Texto de Denis Augusto.

Amostras

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Habilidades da BNCC:

(EF04HI10) Analisar diferentes fluxos populacionais e suas contribuições para a formação da sociedade brasileira.

(EF04HI11) Analisar, na sociedade em que vive, a existência ou não de mudanças associadas à migração (interna e internacional).