Por que temos sobrenomes?
Olá, amigos do sosprofessoratividades.com, vamos a mais uma atividade para os nossos pequenos do ensino fundamental, sendo está planeada para as turmas do 4º e 5º ano. É um prazer ter você aqui.
A atividade “Por que temos sobrenomes?” é uma postagem sobre a origem dos sobrenomes e explora uma curiosidade fascinante que permeia nossa vida cotidiana sem que muitos de nós sequer tenhamos parado para refletir sobre isso.
Você já parou para pensar por que todos nós temos sobrenomes? Essa prática tão comum em nossa sociedade tem uma origem interessante que remonta aos tempos dos romanos.
Antigamente, as pessoas não utilizavam sobrenomes como fazemos hoje em dia. Por exemplo, se o meu nome fosse Betânia, eu seria simplesmente conhecida por Betânia. Mas, e se houvesse outra pessoa com o mesmo nome que o meu? Como poderíamos nos distinguir?
Para resolver essa questão, os romanos adotaram a prática de acrescentar ao nome da pessoa o nome da cidade onde ela nascia. Então, se eu fosse romana, poderia me chamar Betânia Roma ou Betânia Pompeia, dependendo do local de nascimento. Essa era uma forma simples e eficaz de diferenciar as pessoas e evitar confusões.
Entretanto, mesmo com essa prática, ainda poderia haver muita confusão, especialmente em cidades grandes ou regiões onde havia muitas pessoas com o mesmo nome. Por exemplo, imagine a quantidade de Betânia que poderia existir em Roma ou Pompeia! Seria praticamente impossível distinguir uma Betânia da outra apenas pelo nome da cidade.
Com o passar do tempo, essa prática de usar o nome da cidade como sobrenome foi evoluindo. Surgiram novas formas de diferenciação, como o nome da profissão, a descrição física ou até mesmo o nome dos pais. Assim, os sobrenomes foram se tornando cada vez mais variados e pessoais.
Hoje em dia, os sobrenomes desempenham um papel importante em nossa vida cotidiana. Eles nos identificam, conectam-nos à nossa família e às nossas origens e ajudam a preservar nossa história e nossa herança cultural.
É interessante notar como uma prática tão simples e antiga ainda é relevante nos dias de hoje. Os sobrenomes são parte integrante de nossa identidade e nos acompanham ao longo de toda a vida. Eles nos distinguem, nos conectam e nos ajudam a construir nossa própria história.
Portanto, da próxima vez que você assinar um documento ou preencher um formulário, lembre-se da história por trás do seu sobrenome. Ele pode ter raízes profundas que remontam aos tempos dos romanos e que continuam a influenciar nossa vida moderna.
Em suma, os sobrenomes são muito mais do que simples identificadores. Eles são símbolos de nossa história, nossa cultura e nossa identidade. Então, da próxima vez que alguém perguntar por que temos sobrenomes, você já sabe a resposta: é tudo graças aos romanos e à necessidade de distinguir uma Betânia da outra em uma cidade cheia de Betânia.
Professora Maria Betânia
Atividades
Temos várias atividades sobre Gramática e Revisão Gramatical que você pode utilizá-las como atividades complementares.
Há alguns exemplos de atividades em nossas coleções que podem te ajudar na preparação de sua aula. Acesse as nossas coleções acima e Recursos Pedagógicos, onde temos diversas atividades abortando temas de interesse dos aulos.
Atividades multidisciplinares
As atividades multidisciplinares são uma alternativa ao ensino tradicional por tratarem, ao mesmo tempo, de muitos assuntos. Isso promove um aprendizado mais dinâmico e costuma ser bem mais interessante para os estudantes, que se engajam mais nas aulas e, consequentemente, têm uma produtividade melhor.
A multidisciplinaridade é o conceito de ensinar, ao mesmo tempo, disciplinas variadas a um estudante ao longo das aulas.
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(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
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(EF03LP09) Identificar, em textos, adjetivos e sua função de atribuição de propriedades aos substantivos.
(EF04LP07) Identificar em textos e usar na produção textual a concordância entre artigo, substantivo e adjetivo (concordância no grupo nominal).
(EF35LP14) Identificar em textos e usar na produção textual pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos, como recurso coesivo anafórico.
(EF05LP05) Identificar a expressão de presente, passado e futuro em tempos verbais do modo indicativo.
(EF03LP03) Ler e escrever corretamente palavras com os dígrafos lh, nh, ch.
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Por que temos sobrenomes?
Silva, Oliveira, Faria, Ferreira… Todo mundo tem um sobrenome e temos de agradecer aos romanos por isso. Foi esse povo, que há mais de dois mil anos ergueu um império com a conquista de boa parte das terras banhadas pelo Mediterrâneo, o inventor da moda. Eles tiveram a ideia de juntar ao nome comum, ou prenome (do latim praenomen), um nome (ou nomen). Por quê? Porque o Império Romano crescia e eles precisavam indicar o clã a que a pessoa pertencia ou o lugar onde tinha nascido.
Com a decadência do Império Romano, essa prática foi se enfraquecendo, até que na Idade Média os sobrenomes caíram em desuso e as pessoas passaram a ser chamadas apenas pelo seu prenome. Eu, por exemplo, seria apenas Raquel nessa época. Que grande confusão isso deveria causar, não é mesmo? Imagine quantas outras pessoas com o nome “Raquel” não deviam existir? Por isso mesmo, os sobrenomes voltaram a ser usados e passaram a ser obrigatórios no século XI.
Assim, não tinha mais como confundir uma Raquel Pereira com uma Raquel Valença e isso era muito importante na hora de cobrar impostos das pessoas certas e evitar casamento entre pessoas da mesma família.
Novamente, os sobrenomes não foram inventados do nada.
Os homens passaram a escolher sobrenomes que tinham a ver com o seu local de origem – Coimbra é um caso destes – ou para confirmar o parentesco – o sobrenome Fernandes, por exemplo, significa “filho do Fernando”. Outros escolheram sobrenomes que se referiam a características físicas e de personalidades, como Louro, Calvo e Severo. Também houve aqueles que adotaram sobrenomes ligados a atividades desenvolvidas pela família, como é o caso de Ferreira que, provavelmente, é uma referência à profissão de ferreiro.
O costume de usar sobrenome se mostrou muito útil, foi se espalhando pela Europa, pelas colônias europeias e, depois, pelo mundo. Hoje não dá mais para imaginar alguém sem sobrenome, está na carteira de identidade, na ficha de preenchimento de matrícula da escola e em tantos outros documentos importantes, é ou, não é?
Raquel Teixeira Valença – Fundação Rui Barbosa.