sobrenome

Por que temos sobrenomes?

Você sabia que o fato de todos nós termos um sobrenomes é graças aos romanos?
Sim, antigamente as pessoas não usavam sobrenomes. Eu por exemplo, seria apenas Betânia e caso tivesse outra pessoa com o mesmo nome que o meu? Como seria?
Para diferencias quem é quem, usava-se após o nome, o nome da cidade na qual a pessoa nasceu. Eu seria Betânia Rio de Janeiro ou Betânia Méier.
E você como seria?

Em suma, mesmo colocando o nome da cidade natal, certamente hoje em dia, haveria muita confusão! Ou seja, já imaginou a quantidade de Betânia que deve haver no Rio de Janeiro/ Méier?

Certamente você nunca havia pensado nisso.
A atividade de hoje, traz um texto que explica de forma simples essa curiosidade que faz parte do nosso dia a dia e é tão importante em nossa vida.

Como resultado, aproveitei para fazer uma revisão gramatical
e exercitar o uso do dicionário. Espero que gostem, usem e compartilhem o link.

Amostras da atividade

Por que temos sobrenomes?

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Obrigada

Habilidades da BNCC:

(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
(EF04LP03) Localizar palavras no dicionário para esclarecer significados, reconhecendo o significado mais plausível para o contexto que deu origem à consulta.

(EF03LP09) Identificar, em textos, adjetivos e sua função de atribuição de propriedades aos substantivos.
(EF04LP07) Identificar em textos e usar na produção textual a concordância entre artigo, substantivo e adjetivo (concordância no grupo nominal).
(EF35LP14) Identificar em textos e usar na produção textual pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos, como recurso coesivo anafórico.
(EF05LP05) Identificar a expressão de presente, passado e futuro em tempos verbais do modo indicativo.
(EF03LP03) Ler e escrever corretamente palavras com os dígrafos lh, nh, ch.

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Texto para copiar e colar no Word

Por que temos sobrenomes?

Silva, Oliveira, Faria, Ferreira… Todo mundo tem um sobrenome e temos de agradecer aos romanos por isso. Foi esse povo, que há mais de dois mil anos ergueu um império com a conquista de boa parte das terras banhadas pelo Mediterrâneo, o inventor da moda. Eles tiveram a ideia de juntar ao nome comum, ou prenome (do latim praenomen), um nome (ou nomen). Por quê? Porque o Império Romano crescia e eles precisavam indicar o clã a que a pessoa pertencia ou o lugar onde tinha nascido.

Com a decadência do Império Romano, essa prática foi se enfraquecendo, até que na Idade Média os sobrenomes caíram em desuso e as pessoas passaram a ser chamadas apenas pelo seu prenome. Eu, por exemplo, seria apenas Raquel nessa época. Que grande confusão isso deveria causar, não é mesmo? Imagine quantas outras pessoas com o nome “Raquel” não deviam existir? Por isso mesmo, os sobrenomes voltaram a ser usados e passaram a ser obrigatórios no século XI.

Assim, não tinha mais como confundir uma Raquel Pereira com uma Raquel Valença e isso era muito importante na hora de cobrar impostos das pessoas certas e evitar casamento entre pessoas da mesma família.
Novamente, os sobrenomes não foram inventados do nada.

Os homens passaram a escolher sobrenomes que tinham a ver com o seu local de origem – Coimbra é um caso destes – ou para confirmar o parentesco – o sobrenome Fernandes, por exemplo, significa “ filho do Fernando”. Outros escolheram sobrenomes que se referiam a características físicas e de personalidades, como Louro, Calvo e Severo. Também houve aqueles que adotaram sobrenomes ligados a atividades desenvolvidas pela família, como é o caso de Ferreira que, provavelmente, é uma referência à profissão de ferreiro.

O costume de usar sobrenome se mostrou muito útil, foi se espalhando pela Europa, pelas colônias europeias e, depois, pelo mundo. Hoje não dá mais para imaginar alguém sem sobrenome, está na carteira de identidade, na ficha de preenchimento de matrícula da escola e em tantos outros documentos importantes, é ou não é?

Raquel Teixeira Valença – Fundação Rui Barbosa.

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