Dandara e a princesa perdida: uma aula sobre representatividade e Consciência Negra para o 4º e 5º ano

Por que não existem princesas negras? Onde estão as princesas como eu?
Essas são as perguntas que ecoam na mente de Dandara, a protagonista do livro Dandara e a princesa perdida. Curiosa e inquieta, ela representa muitas crianças que, ao crescerem, percebem a ausência de personagens negros nos contos de fadas. A partir dessa reflexão, nasce uma atividade pedagógica poderosa, sensível e cheia de significado para trabalhar o Dia da Consciência Negra (20 de novembro) nas turmas do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental.

Uma proposta pedagógica acessível e transformadora

A atividade foi planejada de forma que pode ser realizada mesmo que a turma não tenha o livro físico. A proposta baseia-se na sinopse da obra, permitindo que todos os alunos participem da discussão, da interpretação e da análise do texto.

No entanto, caso o professor possua o livro “Dandara e a princesa perdida” e realize a leitura integral com a turma, a experiência se torna ainda mais rica. O envolvimento emocional dos alunos é imediato: eles se conectam com a história de Dandara, que busca respostas e encontra força ao descobrir o valor de sua ancestralidade.

A leitura, seja da sinopse ou do livro completo, abre espaço para conversas profundas sobre autoestima, pertencimento e diversidade. Questões como “por que quase não vemos princesas negras nas histórias?” ou “o que é representatividade?” tornam-se ponto de partida para um aprendizado significativo.

Quem foi Dandara dos Palmares?

Muitos alunos se surpreendem ao descobrir que Dandara realmente existiu — e foi uma guerreira negra, símbolo de resistência no período colonial do Brasil.

Dandara dos Palmares foi uma das lideranças do Quilombo dos Palmares e lutou ao lado de seu companheiro, Zumbi dos Palmares, contra o sistema escravista. Preferiu tirar a própria vida a voltar a ser escravizada. Sua coragem e determinação fazem dela um ícone da luta pela liberdade e da resistência do povo negro.

Trazer essa figura histórica para dentro da sala de aula é uma maneira poderosa de mostrar que as heroínas da vida real também merecem espaço nas histórias infantis. É um convite para repensar o papel das princesas e dos heróis na construção da identidade das crianças.

Como aplicar a atividade em sala de aula

Nosso material “Dandara e a princesa perdida” foi desenvolvido para facilitar o trabalho docente e promover uma abordagem interdisciplinar entre História, Língua Portuguesa e datas comemorativas.

Com ele, o professor pode explorar:

• Leitura e interpretação de texto – trabalhando o vocabulário, o sentido das perguntas de Dandara e o contexto histórico.

• Discussão sobre racismo e preconceito – adequando a linguagem à faixa etária e incentivando o respeito à diversidade.

• História da Consciência Negra – explicando quem foi Dandara dos Palmares e a importância de Zumbi.

• Produção textual e criatividade – propondo que os alunos criem suas próprias histórias com princesas negras, heróis indígenas ou personagens inspirados na cultura afro-brasileira.

O arquivo inclui atividades prontas para impressão, com interpretação, reflexão e espaço para escrita criativa, permitindo que a aula seja aplicada de forma prática, envolvente e significativa.

Conecte-se às nossas coleções pedagógicas

A atividade faz parte das nossas coleções temáticas de Racismo, Consciência Negra e Interpretação de Texto, pensadas para facilitar o planejamento dos professores e promover aulas contextualizadas.

Essas coleções podem ser combinadas entre si, ampliando o repertório da turma e criando sequências didáticas completas sobre representatividade e diversidade cultural.

Ao integrar o arquivo “Dandara e a princesa perdida” com outros materiais da coleção, o educador consegue desenvolver um trabalho contínuo e coerente ao longo de novembro — ou em qualquer momento do ano, já que o combate ao racismo e a valorização da cultura afro-brasileira devem ser temas permanentes na escola.

Curiosidade e pesquisa: Dia da Consciência Negra

O Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, marca a data da morte de Zumbi dos Palmares, um dos maiores símbolos da luta contra a escravidão no Brasil.

A data convida escolas e educadores a refletirem sobre a história do povo negro e o papel de cada um na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Por que trabalhar “Dandara e a princesa perdida” na sua turma?

• Promove representatividade e identidade positiva para crianças negras.

• Desperta empatia e respeito nas relações entre colegas.

• Integra leitura, escrita e História em uma única proposta pedagógica.

• Incentiva a reflexão crítica sobre a ausência de diversidade nos contos tradicionais.

• Ajuda o professor a trabalhar o tema da Consciência Negra de forma sensível, sem estereótipos.

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O material está disponível em nossa loja online, em formato digital para impressão e uso imediato.
Com atividades prontas, design atrativo e proposta alinhada à BNCC, é um recurso completo para enriquecer o planejamento do professor no mês da Consciência Negra e durante todo o ano letivo.

Explore também nossas coleções complementares sobre cultura afro-brasileira, leitura crítica e cidadania e monte um pacote pedagógico completo para sua turma.

👉 Garanta já o seu arquivo “Dandara e a princesa perdida” e transforme sua sala de aula em um espaço de reflexão, orgulho e valorização da história do povo negro.

Nossa coleção sobre o Dia da Consciência Negra (20 de novembro) é bem vasta e vale a pena dar uma olhada. A coleção remonta os itens de história, português e data comemorativa. Para melhor entendimento dos motivos deste dia veja Dia da Consciência Negra – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org).

Curiosidade:

Quem foi Dandara?

Foi uma guerreira negra do período colonial do Brasil. Após ser presa, cometeu suicídio se jogando de uma pedreira ao abismo para não retornar à condição de escrava. Zumbi dos Palmares foi seu marido e com ele teve três filhos.

Atividades

Siga as nossas coleções Racismo, Consciência Negra e Interpretação de texto onde encontramos atividades que se complementam. Veja se há uma conexão de sua aula com alguns dos temas já apresentados e tenha um excelente panejamento de aula.

Há alguns exemplos de atividades em nossas coleções que podem te ajudar na preparação de sua aula.

Betânia Maximiano

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Para dar um gostinho,

Por que não existem princesas negras?
Onde estão as princesas como eu?
Dandara estava encucada. A resposta da mãe era complicada e a da vovó também não convencia.
Em meio a tantas perguntas alguém apareceu… alguém que iria mudar para sempre o mundo da Dandara.
Era uma menina diferente. Tinha cabelo curtinho, roupa com estampa colorida e lindas joias. Sua pele era marrom, um marrom escuro da cor do café, e seus olhos brilhantes como as pérolas negras do colar da bisa.
Quem será esta menina?
Vamos desvendar esta história?

Amostras

As amostras são imagens da atividade “Dandara e a princesa perdida” para visualização de como ela é.

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(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.

(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.

(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.

(EF05GE02) Identificar diferenças étnico-raciais e étnico-culturais e desigualdades sociais entre grupos em diferentes territórios.